31 de maio de 2008

Novo álbum de Mariza, "Terra", editado a 30 de Junho

O novo álbum de Mariza, intitulado "Terra", o quarto de originais, será editado a 30 de Junho, devendo a fadista fazer "uma apresentação exclusiva à imprensa, dia 16, na Fundação Caixa", em Lisboa, foi hoje anunciado.

O início da digressão mundial da criadora de "Os anéis do meu cabelo" (António Botto/Tiago Machado) será a 21 de Junho, em Santarém, na Monumental Celestino Graça.

O novo álbum é produzido pelo espanhol Javier Limón e conta com as participações de Concha Buika, que editou recentemente o CD "Niña de fuego", Chuchu Valdês, Dominic Miller, Tito Paris, Horácio `El Negro` Hernández, Ivan `Melon` Lewis, Piraña, Dany Noel, Carlos Sarduy, e Ivan Lins que assina o tema "As guitarras".

Acompanham também a fadista Marino de Freitas (baixo acústico), Diogo Clemente (viola) e Bernardo Couto (guitarra portuguesa).

Entre os 14 temas que integram o álbum, a fadista volta a interpretar Florbela Espanca, designadamente o poema "Vozes do mar", com música de Diogo Clemente.

Outra presença desde o primeiro álbum é do compositor Tiago Machado, o autor da música de "Ó gente da minha terra" assina agora a pauta para "Recurso" de David Mourão-Ferreira de quem a fadista já gravou "Primavera" e "Maria Lisboa".

Tal como em "Transparente" editado em 2005, o seu último álbum de originais, Mariza recria três temas nacionais, designadamente "Já me deixou" (Artur Riveiro/Max), "Rosa branca" (José de Jesus Guimarães/Resende Dias) e "Alfama" (Ary dos Santos/Alain Oulman"), este último, criação de Amália Rodrigues, nome que acompanha também desde "Fado em mim".

Não é a primeira vez que a fadista recupera um tema da dupla Alberto Ribeiro/Max, no seu álbum de estreia, desta parceria gravou "Vielas de Alfama".

Do repertório muiscal cabo-verdiano escolheu uma morna de B. Leza, "Beijo de saudade", que interpreta com Tito Paris.

Outros autores escolhidos são Pedro Homem de Mello "Fronteira", musicado por Mário Pacheco que é o autor da música de "Cavaleiro monge", e Paulo de Carvalho, com "Minh`Alma", que assinara em 2005 "Meu fado, meu".

Paulo Abreu Lima e Rui Veloso, autores já habituais da fadista, assinam "Tasco da Mouraria", que Mariza afirmou, no seu concerto na Torre de Belém, este mês, ser uma homenagem ao seu pai.

Rui Veloso faz, aliás, outra parceria, com Carlos Tê, assinando "Morada aberta".

Outro autor também já habitual é Fernando Tordo que assina "Se eu mandasse nas palavras".

O produtor Javier Limón assina o tema "Pequenas verdades" e Diogo Clemente bisa presença com Dominic Miller na autoria do tema "Alma de vento".

Em "Terra" Mariza faz dois duetos, designadamente com Concha Buika, em "Pequenas verdades" e com Tito Paris no tema de B. Leza.

Ao longo da sua carreira de cerca de 10 anos, Mariza tem sido distinguida com vários galardões, nomeadamente, o First Award - Most Outstanding Performance no Festival do Quebeque (2002), dois Deutscheschalplatten pela crítica alemã pelos seus álbuns "Fado em mim" (2001) e "Fado curvo" (2003), o European Border Breakers Award, no MIDEM em Cannes, em 2004 e, em 2005, o Prémio Amália Rodrigues Internacional.

Este ano, a fadista foi agraciada com Medalha de Vermeil da Sociedade de Artes, Ciências e Letras de Paris.

fonte ~ rtp

29 de maio de 2008

"meu bem meu mal" no mercado nacional

Já se encontra à venda o novo disco dos Navegante, o grupo do músico, compositor e produtor José Barros, comemorando 15 anos de andaina musical, desde 1993.
Intitulando-se "Meu bem Meu mal", este disco incide invariavelmente em temas tradicionais e originais, contando com diversas colaborações, nomeadamente Amélia Muge, Janita Salomé, José M. David, Sara e Maika Gómez, Fernando Deghi, Manuel Rocha, entre outros.
O melhor é mesmo passarem pelo site oficial e aproveitarem para ouvir alguns dos excertos que estão disponíveis, que, sem dúvida, aguçam a curiosidade por mais...

27 de maio de 2008

Falecimento de André Moutinho

É com tristeza que soube há momentos que faleceu André Moutinho, companheiro nestas andanças da música de raiz e o responsável pelo programa Canto Nómada, um dos poucos espaços mediáticos dedicados a este tipo de música no nosso país, e com o qual tive o prazer de colaborar.
Acrescentar que também era membro e técnico de som do grupo Diabo a sete, participando na gravação do primeiro disco "parainfernália".
As palavras soam sempre a pequenas e sem sentido nestas alturas, por isso fica aqui apenas a recordação à sua memória e ao seu trabalho na divulgação da música tradicional portuguesa e do mundo.

http://cantonomada.podomatic.com

http://www.myspace.com/cantonomada

http://canto-nomada.blogspot.com

23 de maio de 2008

Senhora da Eurovisão

Permitam-me que faça um breve parêntesis musical.
O Festival da Eurovisão entrou gradualmente numa era de decadência, mas não deixa de ser uma memória de infância que subsiste no inconsciente.
Apesar de não ter sido a minha favorita, a representação deste ano da Vânia Fernandes é francamente positiva, não só pela beleza da música, como pela sua potência e afinação vocal. Por isso não posso deixar de me alegrar pela classificação de Portugal à final, aguardando que se revele uma noite memorável no nosso historial de participações eurovisivas.
senhora do mar


e o vídeo de promoção

17 de maio de 2008

Património Imaterial Galaico-Português

A candidatura do Património Imaterial Galaico-Português volta a ganhar côr e expressão, sendo de louvar o admirável trabalho e esforço da associação Ponte... nas ondas! contra ventos e marés, sobretudo da falta de vontade política das instituições nacionais que mais deveriam se interessar em preservar a nossa cultura.

Aproveitando a celebração do Dia das Letras Galegas, a 17 de Maio, desenvolveram, juntamente com os estúdios Casa de Tolos, uma nova prova de criatividade e de como, efectivamente, partilhamos uma mesma cultura e língua, reivindicando e recordando o nosso património comum, o qual deve ter o maior reconhecimento internacional. Desta forma, reclamamos que os poderes políticos inscrevam o património imaterial galaico-português na Lista Representativa do Património Imaterial da Humanidade, tal como foi aconselhado pela própria Unesco.

Crianças da Galiza e Portugal, Vozes da Rádio e Guadi Galego cantam "Ponte ao meu lado" a uma só voz, pondo em evidência que a fronteira natural do rio Minho, mais que separar-nos, cria pontes de união e de convivência, e que cabe ao nosso esforço individual nesta sociedade globalizada a preservação deste nosso legado cultural.

A ponte serve para atravessar
A ponte serve para ligar
a terra que a água desuniu
os dois lados do mesmo rio,
A ponte serve para nos juntar

A língua serve para falar
A língua serve para beijar
Quem nos fala ao coração
E nos segura a mão
A língua serve para nos juntar

Refrão:

Ponte deste lado,
A ponte que me leva aí
Põe-te ao meu lado
E fico pertinho de ti

videoclip "Ponte ao meu lado"



como se fez o vídeo

16 de maio de 2008

Os recantos do "Bairro" de Raquel Tavares

Que Bairro vamos encontrar no novo trabalho?

Bairro não simboliza apenas aquilo a que chamamos bairro típico, é também o sítio onde cada um de nós nasceu, criou as suas raízes, a sua essência, os seus valores. É o berço de cada um de nós. O meu berço é o bairro do Alto Pina, muito embora tenha conhecido e vivido intensamente outros bairros, nomeadamente o bairro de Alfama, que é onde moro actualmente. E é de todas as recordações que tenho destes bairros que trata este disco. Os sítios por onde passei, as pessoas que conheci, as infindas noites de fado, o fado amador, as colectividades, as tasquinhas, os restaurantes que dão fado de quando em quando, enfim, retrata um pouco do meu percurso no fado ao longo destes 16 anos.

Alfama é só casa deste disco, ou já era do anterior e será do próximo?

Alfama é um bairro onde ainda se encontra uma Lisboa muito pura, onde sobrevivem algumas tradições muito características do nosso povo, onde toda a gente se conhece e se cumprimenta, onde se respira fado… Alfama faz parte de mim, sempre fez, e por isso está presente neste disco, no anterior, e estará em tudo o que eu fizer.

A nudez do fado está no amor por Lisboa?

Lisboa é a grande paixão da minha vida. É, muitas vezes, a minha grande fonte de inspiração, e por isso, acredito que a parte mais «nua» do meu fado, esteja na forma como eu vivo a minha cidade.

Foi fácil entrar no circuito nocturno do fado e passar daí para os discos?

Entrar no circuito nocturno do fado foi simples, eu era muito menina e, talvez por isso, toda a gente me convidava para ir às noites de fado que aconteciam por aí. Passar à fase dos discos, dos concertos, das entrevistas, da exposição, custou um pouco. Eu não estava habituada a tanto «movimento». Mas tive a sorte de ter pessoas do meu lado, que estão no meio há muitos anos e que me aconselharam da melhor maneira. No fundo, o mais importante é viver um dia de cada vez, sempre com muita serenidade e com a consciência de que hoje podemos estar no topo e, amanhã, por mil e um motivos, já não estar.

As casas de fado são importantes rampas de lançamento para novos fadistas. O que leva um fadista a «saltar» para fora das Casas de Fado?

Eu não sou a pessoa indicada para responder a esta questão porque continuo a cantar na casa de fado onde estou há três anos, no Bacalhau de Molho, e pretendo continuar. Quando não estou, é porque tenho concertos. Fora isso, é lá que canto.

Há algum papel a cumprir pela geração mais jovem de fadistas, como a da Raquel?

Creio que o nosso papel é fazermos o possível para que o fado seja ouvido sempre mais, por mais pessoas, em mais sítios, devemos dignificar os jovens poetas, músicos, compositores e, desta forma, trazer mais jovens ao fado. Devemos fazer o possível para que as gerações do fado anteriores saibam que foram muito importantes na nossa evolução, que nos deixaram bases riquíssimas, que nos inspiram e motivam.

Hoje, estão abertos novos caminhos para cantar o fado?

Eu acho que as portas estão abertas. Algumas já estavam, outras foram abrindo devagarinho. É um género musical que tem lugar em qualquer parte do mundo, as editoras já apostam mais, há cada vez mais gente a cantar, a tocar, a escrever, a compor. Os caminhos existem e devem ser usados com verdade e autenticidade.

raquel_tavares_2.jpgFoi salutar o papel de fadistas como Cristina Branco, Mísia ou Paulo Bragança na reinvenção do género?

Para mim, estes nomes surgem (e ainda bem que surgem), numa altura em que as pessoas estavam um pouco esquecidas de que tínhamos uma música que é só nossa e que nos caracteriza, e vieram dar um «abanão» àqueles que têm o dever de divulgar a nossa cultura: a televisão, a rádio, a imprensa, etc. Não quer dizer que não houvesse fado! Sempre houve, e bom! Nunca deixou de ser cantado! Mas estava esquecido aos olhos do grande público. Mas creio que nada foi reinventando. Eu não entendo aquela expressão do «novo fado». Para mim, isso não faz sentido. O que eu acredito que haja, são novas formas de abordar fado, mas o fado é o mesmo, não é outro.

Não se desvirtuou o fado?

Esta é uma questão complexa. O que para mim pode ser fado, para outra pessoa pode não ser e vice-versa. Aqui falamos de emoção, e todos podemos sentir de maneira diferente. Isso de discutir se é fado ou não, é muito subjectivo. É claro que acho que, nos dias que correm, acontece chamar-se fado a muitas coisas. Mas não é a mim que cabe fazer essa distinção.

O fado transformou-se num fenómeno de moda?

Não sei se será moda a expressão. Efectivamente, é mais cantado, mais ouvido, mais divulgado, e eu não vejo mal nenhum nisso, pelo contrário.

Qual é a relevância de vencer o Prémio Revelação Amália Rodrigues [em 2006]? Mudou alguma coisa?

Receber o Prémio foi uma grande surpresa porque nem sequer me passou pela cabeça tal coisa. Foi importante porque me trouxe alguma visibilidade, que é sempre a oportunidade que tenho de fazer chegar o meu fado a mais algumas pessoas.

Quando canta fora de Portugal, quem vê na plateia? Emigrantes, ou o público é mais alargado?

Infelizmente, ainda não fiz nenhum concerto especialmente para a comunidade portuguesa, mas estou muito ansiosa que chegue esse momento. O que acontece é estar num concerto, algures na Europa, e no final de um fado ouvir um «ah, fadista!» no meio do público. É uma sensação única! Há sempre um português presente!

O fado é mais acarinhado dentro ou fora de portas?

O fado é acarinhado. Ponto. Cá, de uma forma, lá fora, de outra, mas o importante é que é sempre bem recebido.

Qual foi a reacção do público ao álbum de estreia?

Foi muito boa. Fui muito acarinhada no meu primeiro álbum… pelo grande público, pelos media, pelos fadistas etc. Sinto-me muito feliz em relação a isso.

Como foi trabalhar com Custódio Castelo?

Foi uma honra! Tal como com o Jorge Fernando e o Filipe Larsen. O Custódio é para mim um ídolo, no que diz respeito à guitarra portuguesa. Foi um privilégio cantar com ele, e contar com a «magia» dele no primeiro álbum.

E agora, no novo trabalho, o que levou Diogo Clemente para o Bairro?

O Diogo faz parte da minha história. Conhecemo-nos de toda a vida. Crescemos no mesmo meio, aprendemos da mesma maneira, temos os mesmos valores, e defendemos o mesmo fado. Temos uma cumplicidade enorme, daquelas que nem é preciso falar, basta olhar. E, desta forma, foi fácil dar vida a este Bairro. Neste álbum, ele está presente enquanto músico, compositor, poeta e produtor.

Quais são as expectativas para este novo trabalho?

Eu não gosto de criar grandes expectativas. Prefiro levar tudo isto de uma forma tranquila e segura. É claro que espero que muita gente venha conhecer o meu Bairro mas, acima de tudo, o que quero é continuar a cantar. Cantar, cantar e cantar.

O que vai com a Raquel para digressão? Livros, discos, pessoas? Saudades?

Levo sempre um livro, o meu Ipod, e muitas, muitas saudades de Lisboa.


fonte ~ portal do fado


13 de maio de 2008

Escola de Guitarra Portuguesa: Sonho de António Chainho concretizado no Alentejo

Depois de percorrer o mundo e se consagrar como um dos maiores guitarristas portugueses, António Chainho regressou às origens, no Alentejo, onde hoje concretiza o sonho de ensinar a arte que começou por aprender com o pai na pequena aldeia de São Francisco da Serra.

A Escola de Guitarra Portuguesa Mestre António Chainho, em Santiago do Cacém, nasceu da vontade do guitarrista e do gosto do presidente da câmara local, Vítor Proença, por aquele instrumento.

Há cerca de dois anos que todas as segundas-feiras ao final da tarde soa o fado e a guitarra portuguesa no edifício do antigo Liceu de Santiago, agora alugado pela autarquia e onde estão instaladas diversas instituições. A escola de Mestre Chainho é uma delas.

"Nasci e fui criado aqui. Desde miúdo que comecei a ouvir fado, o meu pai tocava guitarra e a minha mãe cantava", recorda o guitarrista que, aos 70 anos, continua a fazer espectáculos dentro e fora de Portugal.

Sob a sua orientação, uma dúzia de alunos, dos nove aos 67 anos, aprende os segredos da sonoridade da guitarra portuguesa.

Começaram por ser 14 os alunos de Mestre Chainho, mas, apesar de uma ou outra desistência, "a base mantém-se", refere, orgulhoso do trabalho conseguido junto de crianças e adultos.

Se em Castelo Branco, a pianista Maria João Pires deu corpo ao sonho de Belgais, no Alentejo António Chainho afirma-se convicto que da sua escola sairão "grandes talentos".

"Uma das coisas que pensei um dia foi fazer qualquer coisa em relação à guitarra portuguesa. Porquê? Quando chego a Lisboa ninguém ensinava, aprendi tudo à minha custa", conta.

Chegado à capital conheceu os melhores guitarristas, mas era visto como "um alentejano que tocava bem" e teve alguma dificuldade em ser aceite no meio, algo que o traumatizou, desabafa.

Pensou então numa escola de guitarra portuguesa e depois na sua terra, mas o primeiro projecto viria a ser concretizado em Lisboa.

Porém, encontrava-se na altura, num período áureo da carreira, que coincidiu com o lançamento de um disco de grande sucesso, pelo que as inúmeras solicitações para espectáculos o impediram de desenvolver o ensino.

Mais tarde, iniciou conversações com a Câmara de Santiago para uma escola no concelho, que acabou por conseguir quando soube que o actual presidente do município era um grande admirador da guitarra portuguesa.

Assim, viu concretizado o grande sonho da sua vida. Agora falta-lhe ver o fado elevado a Património Mundial da Humanidade.

Acredita ainda que, dentro uma década ou duas, a guitarra portuguesa poderá vir a ser ensinada nas escolas como formação de base.

Enquanto tal não acontece, o pequeno Joaquim, nove anos, vai aproveitando o privilégio de aprender com Mestre Chainho.

É cedo para decidir se quer ser guitarrista. Começou com seis anos e ainda é com algum esforço que segura a majestosa guitarra nas frágeis pernas.

Já sabe tocar várias melodias e, segundo o seu mentor, revela potencialidades.

Uma das curiosidades da escola é a presença feminina, destaca António Chainho:"Não há grande tradição de mulheres a tocar guitarra portuguesa, há uma ou outra. Aqui há uma que se calhar qualquer dia vai substituir-me como a primeira guitarrista a ser conhecida de Santiago do Cacém".

Susana, 31 anos, é uma das alunas de António Chainho. Desde sempre ouviu fado por influência da família e quando soube da escola decidiu aprender a tocar, mas, garante, "é apenas pelo prazer".

António, 67 anos, é o sénior da classe. Engenheiro de profissão, antigo comandante da Marinha e actual gestor, já tocava há vários anos, mas "tinha aprendido mal", diz divertido, como se as falhas do passado o tivesse conduzido aos momentos que hoje partilha com o mestre e os colegas.

É que as aulas, às quais se dirige com ânimo, acabam por tornar diferentes estes finais de tarde no Alentejo.

fonte ~ visão

sentir em português


7 de maio de 2008

Contradança

Claud encontra-se a preparar o seu segundo álbum.

Depois da participação no disco “Mulher passa a Palavra”, estes próximos meses serão dedicados à composição e gravação do seu segundo trabalho, retomando o contacto com o público em Setembro com alguns espectáculos.

A cantora já tem vários temas preparados, um deles “Contradança” que foi ferramenta de trabalho para um vídeo realizado por alunos da Universidade Lusófona para o curso de cinema.

contradança

3 de maio de 2008

E o "Canto Nómada" prossegue viagem...

Após umas férias forçadas, o programa de rádio "Canto Nómada" vai regressar ao convívio dos seus ouvintes, para continuar a divulgar grandes projectos e artistas da Música Tradicional Portuguesa.
Da Torres Novas FM para Guimarães, o programa entra numa nova etapa na Rádio Santiago, que já a partir do próximo domingo 4 de Maio passará a emitir para todo o baixo Minho em 98 MHz e com emissão on-line na internet em http://www.santiago.fm – das 9h às 11h.
Como, durante estes últimos 4 meses, na Torres Novas FM o "Canto Nómada" funcionou em piloto automático, todas as emissões produzidas em Guimarães serão repostas em Torres Novas nas quintas-feiras seguintes, criando-se assim uma espécie de rede Minho - Ribatejo do programa.

Para finalizar, dizer que o blog oficial do programa será mantido nos mesmos moldes, e em breve o MySpace do programa também estará a funcionar. Há agora, portanto, ainda mais opções para não deixarem de acompanhar o programa!


Rádio Santiago

Programa "Canto Nómada"

Rua Dr. José Sampaio, 264

4801 - 850 Guimarães


Blog Oficial

http://canto-nomada.blogspot.com


E-mail:

canto.nomada@gmail.com


MySpace:

http://www.myspace.com/cantonomada