25 de fevereiro de 2011

Formação Gaita-de-Foles | Mar a Jun 2011 | Malhadas - Miranda do Douro

Malhadas (Miranda do Douro), é a próxima paragem. Começa já dia 1 de Março com a Escola de Música Tradicional, o curso de Gaita de Foles vai abrir.
Para mais informações e inscrições:
lerias.associacao@gmail.com
962256255

I Encontro de Grupos de Bombos | 8 Mai 2011 | Fornos

18 de fevereiro de 2011

Danças Ocultas: 15 anos de muito alento e vento

Falar de Danças Ocultas implica, necessariamente, realçar o "Alento" que as quatro concertinas de Águeda trouxeram à música portuguesa, pelo seu conceito instrumental e inovação musical.
Passados 15 anos sobre a edição do primeiro trabalho discográfico, chega o momento de revisitar os quatro álbuns de originais - Danças Ocultas (1996), Ar (1998), Pulsar (2004) e Tarab (2009) - reunidos agora na colectânea "Alento", editada pela iPlay.
O concerto de apresentação será no dia 4 de Março, às 21h30, no Museu do Oriente, em Lisboa.

12 de fevereiro de 2011

10 de fevereiro de 2011

A música portuguesa vai gostando de si própria

Na sequência do filme "Significado - a música portuguesa se gostasse de si própria", Tiago Pereira assume o papel de revitalizador (ou será de provocador?) das novas criações de autor e de todos os géneros musicais, ao dar-lhes visibilidade no novo canal de vídeos cibernético "A música portuguesa a gostar dela própria".
A ideia subjacente é a de levar a "música para a rua, tratando-a como um palco, filmando cinco músicos diferentes por semana em espaços exteriores ou em sítios inesperados, músicos com uma componente de autor muito forte e de todos os géneros".
Recém-criado, quase a completar um mês de intensa activade, e que se pode seguir também no facebook, este canal é já uma autêntica videoteca virtual (e actual) a não perder, onde se pode ver e ouvir músicos como Dazkarieh, Couple Coffe, Márcia, Jorge Cruz, B Fachada ou Samuel Úria, entre muitos outros, transformando-se, assim, num autêntico manifesto cultural da nossa música.
Ao Tiago Pereira, o nosso reconhecimento e agradecimento.

Diogo Leal tamborileiro


Grupo Coral Feminino Rosinhas de Santa Clara do Louredo


7 de fevereiro de 2011

Né Ladeiras : Porque não me vês [Todo este céu, 1997]

Meu amor adeus
Tem cuidado
Se a dor é um espinho
Que espeta sozinho
Do outro lado
Meu bem desvairado
Tão aflito
Se a dor é um dó
Que desfaz o nó
E desata um grito
Um mau olhado
Um mal pecado
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Porque não me vês
Maresia
Se a dor é um ciúme
Que espalha um perfume
Que me agonia
Vem me ver amor
De mansinho
Se a dor é um mar
Louco a transbordar
Noutro caminho
Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono

Fausto

12º Festival Intercéltico de Sendim | 5 e 6 Ago 2011 | Sendim de Miranda do Douro

Não há só Fado em Lisboa

Com selo Antena 1, Cristina Branco dá voz a "Não há só tangos em Paris", outra das edições discográficas deste ano, com data prevista para 28 de Fevereiro.
Com novas sonoridades, mas com o Fado sempre presente, apresenta-se como um disco evocativo e inventivo ao reunir tanto músicas de Jacques Brel, Carlos Gardel e Isolina Carrillo, bem como composições originais de Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva e Pedro Moreira, que dão som às palavras de Manuela de Freitas, António Lobo Antunes, Vasco Graça Moura, Carlos Tê e Miguel Farias.
Uma viagem entre Buenos Aires, Paris e Lisboa, que vai contar com uma edição especial Cd+Dvd em Portugal.

Cristina Branco : Não há só Tangos em Paris [Não há só Tangos em Paris, 2011]

4 de fevereiro de 2011

10 anos de Uxu Kalhus

Logo pelo próprio nome, adivinha-se a "perversão" total e completa do purismo tradicional. E passados 10 anos de discos e de palcos, cativando o seu lugar de referência na música portuguesa, engane-se quem pense que Uxu Kalhus é apenas a distorção da nossa tradição musical. É sim, de forma exímia, a sua evolução e actualização.
Ora vejam e oiçam tudinho até ao fim.

1 - Tamurriata do Caldeirão
2 - Círculo
3 - Malhão
4 - Velho atrevido
5 - Saia da Carolina
6 - Mata Aranha | Faca e Alguidar
7 - Ponha aqui o seu pézinho
8 - Legaliza Malaquias
9 - Linda Falua | Bretónia
10 - Erva Cidreira
11 - Virose da Dextrose

3 de fevereiro de 2011

Seremos parvos?

No passado mês de Janeiro, durante os 4 concertos que realizámos nos Coliseus do Porto e de Lisboa, apresentámos uma canção nova intitulada "Parva que sou".

Esta música fazia parte de um conjunto de 4 novas canções que trabalhámos e ensaiámos com o intuito de apresentar uma delas num alinhamento especialmente feito para os Coliseus. Escolhemos "Parva que sou", porque era aquela que tinha o arranjo terminado e porque o tema que abordava nos pareceu actual.

Durante os ensaios e até em apresentações feitas a amigos nunca imaginámos a dimensão que a sua letra poderia tomar. Foi com grande surpresa e emoção que assistimos a uma reacção tão intensa e espontânea por parte das pessoas que estavam a ouvir uma música inédita.

Verso a verso, fomos sentindo o público a apropriar-se da canção e a tomá-la como sua. Foram 4 momentos especiais e porventura únicos de comunhão entre nós e o público.

Após os concertos, ao ver que o tema "Parva que sou" continua a ganhar vida através das redes sociais e dos meios de comunicação, não podemos deixar de demonstrar o nosso agrado em perceber que uma canção está a suscitar debate e diálogo em volta de um assunto actual e que julgamos da maior pertinência. Mais felizes ainda ficamos, enquanto músicos, ao constatar que a Música continua a ter este papel na nossa Sociedade.

Iremos em breve disponibilizar uma versão da música, gravada num dos concertos nos Coliseus, para que quem a queira ouvir o possa fazer com maior qualidade sonora.

Agradecemos todo o carinho que as pessoas têm demonstrado e o genuíno interesse da imprensa relativamente ao "Parva que sou". Mais não precisamos de dizer. A canção fala por si.

Deolinda


2 de fevereiro de 2011

Xícara

Outra das novidades discográficas deste ano é o EP de Xícara, editado pela Mdparte e que já se encontra disponível à venda na sua web e através do email do grupo.
Ainda mal começou a dar os primeiros passos e já é, indubitavelmente, um dos grupos a não perder de escuta, pela lufada de ar fresco que trazem à música portuguesa.
Sem perder o rumo à tradição e ao acústico, mas também com um piscar de olhos ao jazz, os arranjos instrumentais, em comunhão com a doce voz de Carla Carvalho, reinventam a nossa tradição musical e fluem em dinâmicas virtuosas e ricas em tons e formas, num diálogo constante entre os instrumentos.
Com génese na poesia portuguesa, Xícara é, também, a expressão musical e mais actual dos poetas nacionais, de forma envolvente e despertando o nosso imaginário e sensibilidade literária. Os poetas reunidos neste projecto foram deliberadamente seleccionados de todos os cantos do país, tendo sido escolhidos, entre outros, António Botto, João Penha de Oliveira Fortuna, João de Deus, Fernando Pessoa e João Cabral do Nascimento.
Aos Xícara, reservamos-lhes o futuro. Poeticamente.

Membros:
Carla Carvalho: voz
David Viegas: baixo, voz
Hélder Costa: braguesa, bandolim, cavaquinho
Nuno Cachada: guitarra clássica
Pedro Oliveira: percussão
Rui Ferreira (Caps): piano, acordeão

Xícara : Cantiga [Xícara, 2011]

Deixa-te estar na minha vida
Como um navio sobre o mar.

Se o vento sopra e rasga as velas
E a noite é gélida e comprida
E a voz ecoa das procelas,
Deixa-te estar na minha vida.

Se erguem as ondas mãos de espuma
Aos céus, em cólera incontida,
E o ar se tolda e cresce a bruma,
Deixa-te estar na minha vida.

À praia, um dia, erma e esquecida,
Hei, com amor, de te levar.
Deixa-te estar na minha vida.
Como um navio sobre o mar.

João Cabral do Nascimento / Xícara

Dazkarieh regressa ao som do "Ruído do Silêncio"

foto © Rita Carmo

Este ano, a música folk portuguesa promete ser fértil em novos trabalhos discográficos, entre os quais "Ruído do Silêncio", o quinto álbum de Dazkarieh a ser editado no dia 21 de Março, na Alemanha e em Portugal.
Uma vez mais, as recolhas antigas e a tradição oral portuguesa são o ponto de partida para as composições originais, com letras assinadas por Joana Negrão e músicas de Vasco Ribeiro Casais, consolidando uma sonoridade já característica de Dazkarieh, num equilíbrio entre o acústico e a distorção eléctrica.
Este disco conta igualmente com a colaboração de Velha Gaiteira, em “Repasseado da Calçada”, e de André Galvão, no contrabaixo, nos temas “Mazurka da Água”, “Moda da Ceifa I” e “Ruído do Silêncio”.

MARÇO
10 :: Folk Club Züri – Suíça
11 :: Spielboden Dornbirn – Áustria
12 :: Spitalkeller Offenburg – Alemanha
13 :: Tollhaus Karlsruhe – Alemanha
15 :: Schlachthof Kassel – Alemanha
16 :: naTo Leipzig – Alemanha
17 :: Crystal Club Berlin – Alemanha
18 :: Speicher Husum – Alemanha
19 :: Weitblick Bugewitz – Alemanha
20 :: Dreikönigskirche Dresden – Alemanha
25 :: Hard Club – Porto – Portugal
26 :: CCC – Caldas da Rainha – Portugal

ABRIL
1 :: Acert – Tondela – Portugal
2 :: Teatro Cine – Torres Vedras – Portugal
7 :: Forum Romeu Correira – Almada – Portugal
8 :: Teatro Cine – Castelo Branco – Portugal
9 :: CAE Portalegre – Portugal
13 :: Cinema S.Jorge – Lisboa – Portugal