Com estreia marcada para dia 4 de Outubro, o filme Fados, do realizador espanhol Carlos Saura, foi hoje apresentado à imprensa no Museu do Fado, em Lisboa. O projecto, cuja gestação começou há cinco anos, está finalmente concluído e teve a sua estreia mundial na semana passada, no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
No final da exibição e acompanhado pelos fadistas Carlos do Carmo e Marisa, Saura foi presenteado com uma ovação que durou cerca de cinco minutos.
Depois de Flamenco (1995) e Tango (1998) – nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro -, Fados representa mais uma incursão do cineasta pelo mundo da música e, neste caso, um olhar especial sobre o estilo que melhor representa a cultura portuguesa.
São vários os artistas que participam em Fados. Mas nem só fadistas e nem só de portugueses é feita esta declaração de amor de Saura à canção de Lisboa. Além de nomes inevitáveis como Camané, Carlos do Carmo, Mariza, Vicente da Câmara ou Argentina Santos há outros que podem surpreender: Caetano Veloso interpreta Estranha Forma de Vida e a mexicana Lila Downs dá voz a Foi na Travessa da Palha. Também Chico Buarque, Lura, Rui Veloso ou os hip hopers NBC e SP & Wilson emprestam voz e sonoridades a Fados. Carlos do Carmo e Rui Vieira Nery desempenharam o papel de consultores musicais.
A ante-estreia em Portugal está marcada para dia 26 no Cinema São Jorge, em Lisboa, e o filme está já vendido para 20 países. Em agenda estão também importantes exibições em diversos festivais de cinema e várias cidades, um pouco por todo o mundo.
Durante a apresentação à imprensa Ivan Dias, pai da ideia original e responsável pela produção artística, explicou que «não foram precisos mais do que cinco minutos para interessar Carlos Saura pelo projecto» e congratulou-se pelo resultado final, sublinhando que «quem vê o filme sente orgulho em ser português».
José Amaral Lopes, presidente da EGEAC, empresa responsável pela gestão de equipamentos e animação cultural da cidade de Lisboa, falou numa «aposta ganha» e relembrou que foram muitas as críticas quando a EGEAC contribui com um milhão de euros para a concretização do projecto.
Também José Eduardo Moniz – a TVI é uma das co-produtoras em conjunto com a EGEAC e o Turismo de Portugal – esteve presente e manifestou o seu contentamento pela participação da estação de Queluz no filme de Saura. «Tendo em conta o que se escreve sobre o perfil do canal, para muitos deve ter sido uma surpresa a TVI apostar neste projecto», começou por afirmar Moniz. «Mas somos um canal português e queremos estar de mãos dadas com o que é português», acrescentou.
Fados poderá desempenhar, assim acredita João Teixeira, administrador-executivo da EMI Portugal, um papel decisivo na promoção do fado e dos artistas portugueses. «O fado tem um potencial de exportação maior do que o Flamenco e este projecto, para a EMI, não poderia ter sido mais bem-vindo».
A produção de Fados é responsabilidade da Fado Filmes, da Duvideo e da Zebra Producciones, será distribuído pela Lusomundo e EMI Portugal editará a banda sonora, que será lançada no próximo dia 24 em Portugal, Espanha e Bulgária; e mais tarde no Brasil, França e Japão.
No final da exibição e acompanhado pelos fadistas Carlos do Carmo e Marisa, Saura foi presenteado com uma ovação que durou cerca de cinco minutos.
Depois de Flamenco (1995) e Tango (1998) – nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro -, Fados representa mais uma incursão do cineasta pelo mundo da música e, neste caso, um olhar especial sobre o estilo que melhor representa a cultura portuguesa.
São vários os artistas que participam em Fados. Mas nem só fadistas e nem só de portugueses é feita esta declaração de amor de Saura à canção de Lisboa. Além de nomes inevitáveis como Camané, Carlos do Carmo, Mariza, Vicente da Câmara ou Argentina Santos há outros que podem surpreender: Caetano Veloso interpreta Estranha Forma de Vida e a mexicana Lila Downs dá voz a Foi na Travessa da Palha. Também Chico Buarque, Lura, Rui Veloso ou os hip hopers NBC e SP & Wilson emprestam voz e sonoridades a Fados. Carlos do Carmo e Rui Vieira Nery desempenharam o papel de consultores musicais.
A ante-estreia em Portugal está marcada para dia 26 no Cinema São Jorge, em Lisboa, e o filme está já vendido para 20 países. Em agenda estão também importantes exibições em diversos festivais de cinema e várias cidades, um pouco por todo o mundo.
Durante a apresentação à imprensa Ivan Dias, pai da ideia original e responsável pela produção artística, explicou que «não foram precisos mais do que cinco minutos para interessar Carlos Saura pelo projecto» e congratulou-se pelo resultado final, sublinhando que «quem vê o filme sente orgulho em ser português».
José Amaral Lopes, presidente da EGEAC, empresa responsável pela gestão de equipamentos e animação cultural da cidade de Lisboa, falou numa «aposta ganha» e relembrou que foram muitas as críticas quando a EGEAC contribui com um milhão de euros para a concretização do projecto.
Também José Eduardo Moniz – a TVI é uma das co-produtoras em conjunto com a EGEAC e o Turismo de Portugal – esteve presente e manifestou o seu contentamento pela participação da estação de Queluz no filme de Saura. «Tendo em conta o que se escreve sobre o perfil do canal, para muitos deve ter sido uma surpresa a TVI apostar neste projecto», começou por afirmar Moniz. «Mas somos um canal português e queremos estar de mãos dadas com o que é português», acrescentou.
Fados poderá desempenhar, assim acredita João Teixeira, administrador-executivo da EMI Portugal, um papel decisivo na promoção do fado e dos artistas portugueses. «O fado tem um potencial de exportação maior do que o Flamenco e este projecto, para a EMI, não poderia ter sido mais bem-vindo».
A produção de Fados é responsabilidade da Fado Filmes, da Duvideo e da Zebra Producciones, será distribuído pela Lusomundo e EMI Portugal editará a banda sonora, que será lançada no próximo dia 24 em Portugal, Espanha e Bulgária; e mais tarde no Brasil, França e Japão.
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