O cantor Pedro Moutinho foi o vencedor deste prestigiante prémio na categoria de Melhor Álbum. Este galardão foi atribuído pelo seu mais recente disco "Encontro", editado pela Som Livre, um álbum onde o jovem fadista cruza a tradição com a modernidade e onde canta alguns dos mais importantes autores de Língua Portuguesa - de Fernando Pessoa a António Lobo Antunes, passando por Manuel Alegre...
A entrega dos prémios Amália Rodrigues será feita no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, no dia 21 de Maio, e também é de referir que Ana Moura foi eleita a melhor intérprete.
Pedro Moutinho prepara já um novo álbum, o terceiro da sua bem sucedida carreira, que irá sair no primeiro trimestre de 2008 e que irá conter muitas e boas surpresas...
Para já, o cantor continua a apresentar-se ao vivo em Portugal e não só. Brevemente é possível vê-lo a actuar nas seguintes datas:
7 de Junho: Lisboa - Marchas de Lisboa, Pav. Atlantico - Padrinho da Marcha do Bairro Alto 8 de Junho: Barreiro - festas 12 de Junho: Lisboa - Marchas de Lisboa, Av. Liberdade - Padrinho da Marcha do Bairro Alto 13 de Junho: Olival Basto: Centro Cultural Malaposta 18 de Julho: Estoril - Feira do Artesanado
Ao longo dos seus 40 anos de existência, o GEFAC pautou a sua actividade pela valorização da cultura tradicional portuguesa que elegeu como fonte essencial do seu projecto de intervenção.
É com essa mesma intenção que a partir dos seus princípios que o Grupo se propõe realizar um projecto de gravação em CD, constituído por um conjunto de músicas e canções tradicionais, escolhidas de acordo com a ideia de tentar realçar os aspectos em que o mágico e o sagrado se cruzam com o popular nas vivências festivas e quotidianas das nossas gentes. Não se tratando de um projecto com sentido comercial, não deixamos de atender à necessidade de satisfazer exigências de qualidade, através da reinvenção de uma tradição imemorial, com o propósito de tornar mais actuante e digna de atenção a música portuguesa.
Com base nesse CD apresentamos um espectáculo musical que reflecte a forma como o grupo tem encarado a cultura tradicional. Nesse sentido, o espectáculo não se confina apenas à vertente musical, mas integra apontamentos na área da dança com uma cuidada apresentação cénica.
A Naifa Uma inocente inclinação para o mal Lisboa Records, 2008
Após dois trabalhos discográficos aclamados pela crítica – “Canções subterrâneas” (2004) e “3 minutos antes da maré encher” (2006) - o grupo A Naifa volta a afiar o panorama musical português com mais uma obra subversiva sobre a estética do Fado, que estará disponível no mercado a partir do dia 31 de Março.
O título “Uma inocente inclinação para o mal” pode sugerir uma intenção de desconstrução dos seus cânones estabelecidos, e, neste sentido, esta pequena maldade inocente é consentida por um desejo de renovação e adaptação do Fado às sonoridades mais contemporâneas e vanguardistas, ao mesmo tempo que se reivindica a aculturação que a música portuguesa tem vindo a sofrer nos últimos anos.
A Naifa é precisamente um dos grupos pioneiros nesta busca de modernidade inovadora, e, de facto, a fusão entre o acústico e o eléctrico tem sido a sua imagem de marca, misturando o som da voz e da guitarra portuguesa com os samplers, bateria e baixo eléctrico. Neste sentido, assistimos a uma continuidade sonora muito pessoal do grupo, que em conjunto desenvolve um cruzamento de diferentes linguagens musicais: música electrónica, pop, reggae e fado, que, comparativamente aos trabalhos anteriores, neste disco ganha especial protagonismo, tanto pelas cadências melódicas, como pela maior expressão da guitarra portuguesa.
Por outro lado, este projecto de música urbana sempre se destacou pela qualidade literária dos poemas musicados, mas se nos discos prévios havia um processo de selecção minuciosa nos livros de poesia, este trabalho abordou um método de criação distinto. Em oposição à procura e à recolha por parte do grupo, foi a letrista Maria Rodrigues Teixeira quem foi ao encontro dos músicos após um concerto em Tondela, estabelecendo uma simbiose consolidativa do ambiente de A Naifa, ou seja, o facto de conhecer o seu trabalho, permitiu-lhe idealizar “histórias-retratos” que se integram plenamente na filosofia do grupo. Por outro lado, ao serem poemas escritos com uma intenção musical, em certa medida proporcionou um resultado mais natural e fluído.
Este é um disco que emana uma forte personalidade de ironia e crítica sobre uma sociedade cada vez mais desnorteada, ou não fosse a sua inocente inclinação para o mal...
Sara Louraço Vidal
Alinhamento:
um feitio de rainha
filha de duas mães
na página seguinte
esta depressão que me anima
um rapaz mal desenhado
dona de muitas casas
o ferro de engomar
apenas durmo mal
pequenos romances
na aula de dança
o ar cansado dos meus vestidos
nas tuas mãos vazias
uma ligeira indisposição
apanhada a roubar
pérola estúdios 4 e 5 setembro 2007 / fevereiro 2008 produção - joão aguardela e luis varatojo; gravação - antónio bragança; mistura - luis varatojo e antónio bragança; masterização - tó pinheiro da silva.
Na passada quinta-feira, 3 de Abril, José Barros e os Navegante apresentaram o seu último disco no Teatro da Luz, em Lisboa. MEU BEM MEU MAL vai estar à venda nos primeiros dias de Maio 2008, e foi produzido por José Barros e José Manuel David, gravado, misturado e masterizado por João Magalhães no Estudio da Ribeira em Sintra entre Junho e Dezembro de 2007.
O grupo de José Barros,Miguel Tapadas,João Ramos, Abel Batista, Vasco Sousa e Carlos Lopes estará acompanhado neste especatculo, por José M.David e Gonçalo Lopes e apresentarão ao vivo apenas temas do novo disco.